A briga está boa

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Sainz retoma a liderança na briga interna da Volkswagen. Nos caminhões, trio liderado por Edu Piano vence mais uma e fica cada vez mais próximo do título.

Com uma especial de maratona e repleta de desafios, a etapa exigiu muita navegação durante os 361 quilômetros de percurso; os competidores atravessaram um traçado sinuoso e travado: trechos com erosões, areia e pedras, com predominância de cascalho. Mas o parque fechado, ao término da especial foi um dos principais problemas que os pilotos e navegadores enfrentaram: os veículos não podem receber nenhum tipo de manutenção e só serão liberados alguns minutos antes da largada.

Isso leva alguns times a buscar um meio termo entre velocidade e administrar o ritmo de corrida poupando o equipamento, evitando problemas na próxima especial.

Hoje (30) o Rally dos Sertões chega ao Estado de Pernambuco, em Petrolina, em uma etapa de 240 quilômetros, enfrentando muita areia, calor excessivo e trechos sinuosos e estreitos. É considerada a especial mais dura de toda a competição.

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Nova troca de liderança – A briga interna dos Touareg da Volkswagen pelos sertões brasileiros está à toda. No domingo (28), a dupla Nasser Al-Attiyah/Timo Gottschalk havia ultrapassado Carlos Sainz/Lucas Cruz Senra após alguns problemas com o carro espanhol. Nesta segunda, o resultado inverteu-se novamente: o piloto do Catar enfrentou dificuldades e agora está cerca de cinco minutos atrás de Sainz.

“Foi um bom dia, mas podia ter sido melhor. Perdemos 15 minutos, pois tivemos um problema com a carenagem em cima da roda traseira esquerda. Amanhã será diferente. Esperamos uma especial sem problemas”, lamentou Al-Attiyah.

Carlos Sainz focou as dificuldades da etapa de ontem. “Foi um dia muito bom, sem problemas. Embora essa tenha sido uma especial complicada, pois enfrentamos trechos estreitos e de difícil navegação”, explicou.

O terceiro melhor tempo desta segunda foi do Mitsubishi L200 Evolution de Riamburgo Ximenez/Stanger Eller. “Nós cuidamos muito bem do nosso carro e chegamos à especial de hoje com ele inteiro e preparado para buscar a vitória do dia na categoria. O que não imaginávamos era andar mais rápido que o Maurício (Neves) e seu Touareg. Sem dúvidas é uma felicidade enorme ver este resultado em uma etapa tão importante, principalmente porque estamos com nosso carro inteiro para encarar o segundo dia da maratona”, comentou Ximenes.

A dupla brasileira Maurício Neves/Eduardo Bampi finalizou na quarta posição após cair em uma erosão e, fechando os cinco melhores tempos do dia, o time formado por Marcos Cassol e Rodrigo Mello, com o Mitsubishi L200 RS.

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Sem poupar – Entre os caminhões, o trio Edu Piano/Davi Fonseca/Sólon Mendes (Ford F4000) ‘esqueceu’ a etapa maratona e acelerou forte para a sexta vitória consecutiva. Para se ter um comparativo, a média de velocidade da dupla Sainz/Cruz Senra – vencedores da etapa na categoria carros – foi de 88 km/h, enquanto Edu Piano teve a impressionante média de 95 km/h nos mesmos 361 quilômetros de especial.

Amable Barrasa/Guilherme Petrine/Raphael Bettoni, de Ford F4000; Guido Salvini/Weidner Moreira/Fernando Chwaigert, com o Mercedes-Benz Atego 1725; e Ulysses Marinzeck/Evandro Luiz/Jose de Carvalho, de Ford 1722E Cargo, fecharam as quatro primeiras posições entre os caminhões neste sexto dia.

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Já André Azevedo enfrentou graves problemas durante a especial, o que deve prejudicá-lo também hoje, já que a maratona não permite reparos mecânicos. “Hoje a etapa realmente não era boa para os caminhões grandes. No início, batíamos muito o vidro nas árvores baixas, além do trecho ser estreito demais. Depois, percorremos retas de alta velocidade e uma lombada fez com que nosso veículo voasse a ponto de quebrar o semi-eixo dianteiro na queda”, explicou o piloto, companheiro de Maykel Justo e Ronaldo Pinto no Mercedes-Benz Ateto 1725.

Fonte: ReUnion

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